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Roadmap Tecnológico do Cimento
05/04/2019
Potencial de redução das emissões de carbono da indústria do cimento brasileira até 2050
O cimento é insumo fundamental da cadeia produtiva da indústria da construção, componente básico de concretos e argamassas e o material feito pelo homem mais utilizado no planeta.
Ele é também elemento imprescindível ao desenvolvimento da infraestrutura no país, hoje deficitária. O cimento é base para a construção de casas, escolas, hospitais, estradas, ferrovias, portos, aeroportos, obras de saneamento e energia, entre muitas outras que proporcionam saúde e bem-estar à população e atendem às exigências da vida moderna.
O Brasil, como país em desenvolvimento, tem um importante programa de infraestrutura a ser implementado, e o aumento da população, aliado aos seus crescentes padrões de urbanização, deverá impulsionar a demanda por cimento nas próximas décadas.
O processo produtivo de cimento é intensivo na emissão de gases de efeito estufa. A indústria cimenteira responde, globalmente, por cerca de 7% de todo o gás carbônico emitido pelo homem. Apesar disso, no Brasil, muito em função de uma série de ações que o setor vem implementando há anos, esta participação é cerca de 2,6%.
Particularmente, o Brasil é um dos países que emite menor quantidade de CO2 por tonelada de cimento no mundo. Esta posição de destaque, ao mesmo tempo em que é um reconhecimento ao esforço do setor no combate às mudanças climáticas, representa um enorme desafio: produzir o cimento necessário ao desenvolvimento do país, buscando ao mesmo tempo soluções para reduzir ainda mais as suas emissões de CO2.
Pensando nisso, a indústria do cimento nacional, em colaboração com a Agência Internacional de Energia (IEA), a Corporação Financeira Internacional (IFC) do Banco Mundial, o Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (WBCSD) e um seleto grupo de especialistas de importantes universidades e centros tecnológicos do país, coordenados pelo professor e ex-ministro José Goldemberg, desenvolveram este Roadmap Tecnológico do Cimento.
Nele, são apresentadas diferentes alternativas de mitigação das emissões da indústria nacional a curto, médio e longo prazo, capazes de reduzir em cerca de 35% as emissões da indústria até 2050. Com isso, se adequar a cenários condizentes com o de menor impacto climático, limitando o aumento da temperatura global em até 2°C.
O estudo também identifica barreiras ou gargalos que limitam a adoção dessas alternativas e, com base nisso, propõe uma série de recomendações de políticas públicas, instrumentos de fomento, regulações, aspectos normativos, entre outros, capazes de potencializar a redução das emissões do setor e acelerar sua transição a uma economia de baixo carbono.
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