Sustentabilidade

Mudanças climáticas

A indústria do cimento no Brasil caminha lado a lado com a sustentabilidade. Conciliar o desenvolvimento de sua atividade com a proteção do meio ambiente e o comprometimento com a sociedade sempre foi prioridade para o setor. Tal compromisso se faz presente desde a extração da matéria-prima, com medidas para diminuir o impacto ambiental local, até o final do processo produtivo, com a redução das emissões. Para atender a essas premissas, as empresas produtoras vêm, há muito tempo, realizando elevados investimentos.

O setor realiza todas as atividades de mineração de forma responsável e em total consonância com o meio ambiente em seu entorno, priorizando acima de tudo a preservação dos recursos naturais. Sob essa ótica, implementa uma série de ações de forma a minimizar os impactos ambientais resultantes de sua operação, como a recuperação da área degradada após a exaustão da mina, contemplando a estabilização e recomposição do relevo, a revegetação e o plantio de espécies nativas, o controle de erosão e escoamento da água da chuva, o monitoramento da vazão, entre outros, sempre atendendo às exigências ambientais e os requisitos legais.

As mudanças climáticas, suas causas e consequências, tem sido o tema dominante da agenda ambiental nos últimos anos. Para a indústria do cimento constitui também uma questão de máxima relevância, uma vez que a emissão de CO2 é intrínseca ao seu processo produtivo, seja com a transformação química da matéria-prima em cimento, seja com a queima de combustíveis utilizados para possibilitar essa transformação.

Uma série de características do processo de produção e de medidas adotadas há muitos anos pelo setor no Brasil posicionaram-no entre os mais eficazes no controle de suas emissões, apresentando os menores níveis de CO2 por tonelada de cimento produzida.

A indústria do cimento no Brasil possui um parque industrial moderno e opera com altos níveis de eficiência energética quando comparados aos de outros países, o que resulta em redução da queima de combustíveis e, consequentemente, na liberação de menos CO2.

Os cimentos com adições, feitos com aproveitamento de subprodutos de outras atividades e matérias-primas alternativas, são desenvolvidos de forma pioneira há mais de 50 anos no país, prática que vem sendo seguida hoje por todo o mundo. Sempre mantendo a qualidade do produto e atendendo às especificidades da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

O uso de energias renováveis está cada vez mais presente na produção do cimento. Isto é possível pelo coprocessamento de resíduos (como pneus, óleos usados, plásticos, tintas etc.) e/ou pelo uso de biomassa (moinha de carvão vegetal, casca de arroz, bagaço de cana etc.), que emitem menor quantidade de CO2 que os combustíveis tradicionais utilizados. Esse processo, além de dar uma destinação ambientalmente adequada a rejeitos de outras atividades, permite reduzir o uso de combustíveis tradicionais não-renováveis, como o coque de petróleo, o óleo combustível e o carvão mineral.

Tal posição favorável com relação às suas emissões de gases de efeito estufa, aliada à expectativa de crescimento do consumo de cimento nas próximas décadas, criam um enorme desafio para a indústria do cimento brasileira: atender à crescente demanda por cimento no país, para a construção da infraestrutura necessária ao seu desenvolvimento, mantendo as suas já baixas emissões específicas de CO2, que a colocam como uma das mais eficientes do mundo.

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